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“Vamos sem força nenhuma. Mas na fraqueza, busquei a força em Deus"
Esperança é mãe de 3 filhos e, ao lado da família e das equipes do Centro Oncológico, vivenciou uma importante transformação na jornada contra o câncer de mama
O dia 4 de setembro de 2020 pode ter deixado lembranças para muitas pessoas. Mas aqui vamos registrar um pouco do que aquela sexta-feira representou para uma mãe de três filhos que, aos 35 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Esperança é o nome que escolhemos para proteger as informações pessoais de uma mulher que é dona de uma fé inabalável. E que encontrou nas equipes do Centro Oncológico Imaculada Conceição sua segunda família.
Esperança representa a luta vivenciada por milhares de pessoas que recebem o diagnóstico de câncer. Afinal, depois de ter encontrado apoio, acolhimento e orientação, hoje ela dedica parte do tempo para ouvir e estar ao lado de quem também passa pelo processo transformador da oncologia.
“Era 4 de setembro de 2020 quando lágrimas rolaram pelo meu rosto, e não foram poucas. Foi nesse dia que o doutor José de Barros me chamou para lutar contra o câncer. Eu disse: ‘vamos sem força nenhuma. Mas o que sai da nossa boca tem poder. Na fraqueza, busquei força em Deus.’ Eu perguntei:
Por que eu, Deus?
Por que vou passar por essa situação, Deus?
Hoje eu tenho a resposta. Era só mais um milagre para meu livro chamado vida que estava a caminho.”
E como sozinho é mais difícil ir a lugares distantes, Esperança estendeu uma mão à fé e outra a quem estava sempre por perto.
“Nessa tempestade chamada câncer de mama, depositei minha total confiança em Deus, nos médicos e em toda a equipe do Centro Oncológico, que cuidou de mim como se fossem minha segunda família”.
Se existem pessoas que não acreditam em milagres, Esperança é uma mulher que segue uma convicção totalmente distinta. “Eu sou um milagre”, diz com a alegria de quem acaba de descobrir um pote de ouro ou uma boa notícia, tal como a alta médica.
“Meu marido e meus três filhos já passaram por cirurgias de risco. Uma vez, em Belo Horizonte, um médico me perguntou se eu acreditava em milagres. Pedi a Deus que ele botasse as mãos onde os médicos não podiam alcançar. E hoje minha família está bem”.
“Eu costumo dizer que nem mesmo onde sou atendida no (serviço de saúde) particular sou recebida com tanto carinho e atenção.”
Esperança agora segue construindo sua jornada de transformação pelo câncer.